sábado, 19 de novembro de 2011

Éramos vinte e seis...


Não estávamos todos. Talvez metade da família do tronco materno. Diferentes gerações reuniam-se para um almoço. Alguns conheciam-se mal, apesar de serem primos, tios, sobrinhos... O objetivo do encontro era que todos se conhecessem melhor.
À volta da mesa, estendia-se a curiosidade: aquele é filho de... aquela é filha de...
Uma das tias mais velhas, numa cadeira de rodas, pediu para a mudarem de lugar. Queria ver todas os rostos de frente. Então, o momento não era especial? Olhou para os filhos como ramos, que, por sua vez, outros ramos puxaram, e sentiu que a vida estava ali e parecia mais forte.
Na despedida, a árvore da família tinha fortalecido. Na próxima vez, os ramos seriam mais de vinte e seis.

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