sexta-feira, 9 de março de 2012

O raminho de violetas


Tenho diante de mim um raminho de violetas.  Olhei-as, peguei nelas, senti-lhes o perfume e,  enquanto as punha na água, revi imagens de há muitos anos atrás. 
Em ruas do Porto, perto do mercado do Bolhão, havia vendedeiras de violetas. As belas flores miudinhas estavam em cestas, em raminhos, e atraíam os transeuntes, sobretudo os namorados. Lembro-me que  também as recebi. Quero crer que foi por amor.

Comentário:
O meu namorado era muito gentil. Esperava-me, às vezes, nos degraus da Faculdade de Letras com um raminho de violetas na mão. Tinha-as comprado a uma violeteira que costumava sentar-se à porta da Igreja dos Congregados. Era muito bonito ver um rapaz de 18 anos com um ramo de violetas na mão para oferecer à sua amada. Se calhar por ter passado por essa experiência feliz, quando vejo um homem com um ramo de flores na mão, não deixo de o olhar, imaginando o ar de felicidade de quem as vai receber. Ainda há homens que merecem ser amados! CS em O raminho de violetas

1 comentário:

  1. O meu namorado era muito gentil. Esperava-me, às vezes, nos degraus da Faculdade de Letras com um raminho de violetas na mão. Tinha-as comprado a uma violeteira que costumava sentar-se à porta da Igreja dos Congregados. Era muito bonito ver um rapaz de 18 anos com um ramo de violetas na mão para oferecer à sua amada. Se calhar por ter passado por essa experiência feliz, quando vejo um homem com um ramo de flores na mão, não deixo de o olhar, imaginando o ar de felicidade de quem as vai receber. Ainda há homens que merecem ser amados!
    CS

    ResponderEliminar