sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Um abraço em Florença

Imagem da net
 
1 de fevereiro. Florença. Os edifícios iluminados, assim como a Ponte Vecchio.
Ela estaria num café, sem saber de nada, tal como havia sido combinado com uma amiga. Festejava o aniversário. Pouco mais do que vinte. Já dominava bastante bem a língua italiana. Alguns amigos do Erasmus estavam juntos para conviver e festejar.
Florença era sempre uma festa de arte. Por isso a grande parte dos estudantes que a escolhiam eram de arquitetura. Ela era de Psicologia mas também sentia fascínio por aquele ambiente. Não gostava era das hordas e hordas de turistas que enchiam as ruas e tapavam muitos dos lugares mais belos. Mas também sabia que quando uma cidade brilha é para todos.
Junto do restaurante, onde o grupo se encontrava, parou um táxi.
- Desculpe, um pouco mais à frente, por favor.
- Aqui?
- Sim, obrigada.
Saíram os três do táxi. À janela do restaurante, alguém espreitou. Tinha havido um telefonema há minutos.
- Olha, está ali. Vamos por aqui para ela não nos ver.
Ela continuava lá dentro. Era bom fazer anos, ter amigos por perto, mas também seria bom ter a família. Não o dizia, mas sentia-se no rosto dela. A amiga aproximou-se e disse-lhe que viesse à porta porque precisava de lhe falar.
Saíram da sala e eis a surpresa da noite: os pais e a irmã tinham vindo visitá-la de surpresa.
Florença, a Bela, ficava ainda mais bela e com mais luz com aquele inesperado abraço em dia de aniversário.

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