sábado, 28 de junho de 2014

CR7 e as composições


Ao longo do ano letivo, dei comigo a escolher como exemplo atual de trabalho persistente o Cristiano Ronaldo.
Neste Mundial de Futebol, para qualquer leigo como eu, foi notório que o “melhor jogador do mundo” aparecia sempre como a menina dos olhos da Comunicação Social. Chegava a irritar. Os outros jogadores, por melhor ou pior que fizessem, eram sempre chutados para canto.
Porém, nos nossos dias, em que muitas pessoas são quase ídolos sem se saber sequer o que fizeram de útil na vida e o que as catapultou para a fama, o caso de Ronaldo é, pelo menos, um exemplo de alguém que se impôs por uma vontade forte, para além do indiscutível talento.
Embora conheça a sua vida de forma muito superficial, parece-me que o estímulo familiar também deve ter sido fundamental. Logo, a junção de trabalho pessoal e o facto de o núcleo familiar valorizar fortemente a sua vontade podem ter sido uma das chaves do sucesso. Depois da obra feita, esta fórmula parece simples, mas o processo nem sempre é linear e fácil. Pelo caminho, há frequentes desistências, o que não foi o caso.
Vem tudo isto a propósito de o CR7 ser citado em muitas aulas, no sentido de mostrar a muitos jovens que o esforço é crucial para que os bons resultados surjam. E os alunos, que absorvem muito mais do que os adultos julgam, referem, nas suas composições, a ambição do jogador, o que o levou a trabalhar arduamente ganhando o estatuto que toda a gente conhece.
Para além de muitos excessos, venham mais exemplos de pessoas que vão deixando marcas pelo seu próprio pé.
O mundo, e nomeadamente Portugal, anda a precisar de os descobrir.

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