segunda-feira, 19 de junho de 2017

Pior era impossível

Morreram mais de sessenta pessoas, o número de feridos ultrapassa também as seis dezenas.
Todos no desespero da fuga e da preservação da própria vida, dos familiares e alguns dos seus bens.
Inimaginável.
Oiço agora que está a chover numa das aldeias de Pedrógão Grande. Chuva benfazeja. Não devolve as vidas perdidas, mas pode evitar que outras vidas se percam.
As televisões estrangeiras davam ontem destaque à tragédia que o centro de Portugal viveu e está ainda a viver.
E a rede de solidariedade que se estabeleceu é um sinal de confiança na ajuda de quem já não teria muito, mas que agora ficou com quase nada.
O facto de os principais governantes estarem no local da tragédia também é importante, porque só com o conhecimento direto da realidade os leva e levará a tomar medidas mais adequadas e "à ação", como disse a ministra que acompanhou também as operações de combate ao fogo.




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